Tchê rê rê, tchê tchê, vista country, seja você!

Foi se o tempo que, para ser considerado um adepto ao estilo sertanejo, você deveria usar camisa xadrez, calça jeans apertada, botinas, chapéu de cowboy, e ostentar uma fivela enorme no cinto. Atualmente, o sertanejo (ou para ficar mais bonito, o country) está super em alta, ainda mais quando misturado como outras tendências ou influências, musicais ou não.

Em época de ‘tchê rê rê tchê tchê’, ‘arrocha’, ‘ai se eu te pego’, ‘eu vou pegar você e tãe e tãe e tãe’, a regra é ter bom gosto e vestir algo que, além de estiloso e transmissor de sua imagem, seja confortável para aguentar firme as baladas sertanejas , por exemplo.

O interessante, para compor looks neste estilo, é fazer composições que possuem como detalhe, algo tradicionalmente country. Ficou confuso? Vamos explicar:

Que tal uma saia, acompanhada de uma camiseta básica ou de estampa legal, ou um vestido mais casual, acompanhado de uma bota de salto médio ou baixo, no maior estilo cowboy? Quem sabe então, um short jeans destroyed, com uma camisa de mangas longas xadrez (pode até roubar do namorado, é tendência), dobrar as mangas e dar um nó na barra? Ou ainda, seu jeans favorito, uma camiseta branca e um colete ou jaqueta de couro e franjas?

A ideia, aqui, é não parecer um sertanejo caricato, mas sim, uma mistura de tendências, um country chique e despretensioso.

Para os homens, vale a mesma linha de raciocínio: vista algo atual e acrescente detalhes que remetam ao country. Usemos como exemplo, o cantor de sertanejo universitário Gusttavo Lima. O moço está sempre de camisa, calça jeans e cinto, aparentemente nada de inovador, mas observe aquele que tem um botão a mais aberto, dando um ar rústico e ao mesmo tempo, moderno.

Concluindo, a regra do estilo country ou sertanejo, é brincar com tendências. Inclusive tendências de cabelo e maquiagem. Use o que você gosta, afinal.

Qual será o próximo estilo a ser musicalizado pelo DOTB? Assista o vídeo e aguarde ansiosamente pela próxima quarta-feira.

Arqueologia é tendência no Grammy Latino

Ilha Indie #4

Categoria brasileira no Grammy Latino mostra falta de experimentação da premiação

Na noite desta última quinta-feira (20), aconteceu no MGM Grand Garden Area, em Las Vegas, EUA, a 15ª Entrega Anual do Grammy Latino, com apresentações musicais de artistas latinos e da brasileira Anitta.

A velha guarda brasileira foi a grande vencedora da noite no Grammy Latino. Há uma categoria exclusiva aos artistas brasileiros (mais abaixo você pode conferir os ganhadores de cada subcategoria), porém a premiação não ofereceu nenhuma surpresa na escolha de seus ganhadores e indicados.

Love Metronomy

 IlhaIndie #3

Banda indie eletrônica faz show no Rio e em São Paulo

O quarteto britânico, Metronomy, toca hoje (20), no Circo Voador, no Rio de Janeiro. O show faz parte da turnê do quarto álbum da banda, Love Letters, lançado este ano. Indie eletrônico calmo, com ritmos hipnotizantes, o Metronomy faz um som dançante sem perder a elegância. The Look, faixa do álbum The English Riviera, de 2011, sintetiza muito bem o som da banda.

Grunge-me, please!

Para começar com o pé direito, proponho deixar a fineza, elegância e sofisticação de lado. Apesar de difícil de acreditar, há um estilo que, de tão desleixado, virou ícone de moda.

Já adivinhou do que estou falando? Lhes apresento (Rufem os tambores), o estilo Grunge! (Clap, clap, clap, clap...).

Chega de palhaçadas!

O Grunge é um subgênero do rock alternativo que tem seu início registrado no final dos anos 80, nos EUA. Para você se situar, bandas como Nirvana, Pearl Jam e Alice in Chains são ótimos exemplos de música grunge (e de muito bom gosto, tenho que ressaltar).

Na moda, a influência grunge é facilmente reconhecida por se tratar de um estilo largado, despojado e bagunçado, tanto no cabelo quando nas roupas. E quem garante que esse conjunto de ofensas pode se tornar algo bonito, chique e usável? Calma, calma, galera, pois eis que o muso do estilo grunge há de surgir: Kurt Cobain.

O vocalista do Nirvana era do tipo que mal arrumava o cabelo, garantindo aquele look ‘podrinho’ que vocês bem conhecem e que está super em alta; além do famoso trio: jeans detonado, camisa xadrez de flanela ou alguma mais larguinha e com cara de velha e um par de All Star surrado (quanto mais velho, melhor, é a regra).

O estilo rebelde atravessou as décadas e é muito comum nos dias de hoje, compondo looks femininos e masculinos e garantindo conforto e estilo num movimento só. Se identificou?

Então abuse das sobreposições, jeans detonados, estampa xadrez, gorros, coturnos, etc, etc, etc... Tudo o que sua mente mandar, junto ou separado, é válido.

Quanto à maquiagem, esta varia entre extremamente leve, ou ‘cara lavada’ mesmo, a extremamente pesada, do tipo ‘olho tudo boca tudo’. No primeiro caso, não há segredos, mas no segundo, deixo que Michelle Phan, a jovem e conceituada maquiadora e dona do canal de beleza no Youtube, que leva seu nome, explique.

E assim, finalizo. Espero que tenha gostado, e aguarde que em breve, outros sons virarão roupas. E para deixar aquele climinha de suspense no ar, nada melhor que um som, que retrate o próximo estilo do 'Dressed on the Beat'.

Ósculos!

Pelados na Praia de Plástico

A coluna Despindo o CD é tão safadinha, mais tão safadinha, que não perdoa nem o que é virtual!

Na segunda postagem da coluna no blog Sr. da Música, a banda Gorillaz e quem ficará com os seus “órgãos virtuais” de fora.

Meu "Dedeus"! Quanta Indecência! :o

“Plastic Beach”, o álbum a ser despido.

“Praia de Plástico” é o nome do terceiro álbum da britânica banda virtual, Gorillaz, traduzido para a nossa língua portuguesa. Todos percebem que essa banda é diferente em muitas coisas, se compararmos com as demais bandas?! Siiiim!
E com a capa não é diferente. A roupa do álbum é interessante, assim como o álbum por inteiro. E com todo esse diferencial, foi indicado para o Prêmio NME, como melhor arte de capa, no ano de lançamento (2010).          

 

Então bora despir essa maravilha de CD.

O álbum foi lançado em março de 2010 pelas gravadoras Parlophone na Europa e Virgin Records na América do Norte. “Plastic Beach" não era Plastic Beach, virou Plastic Beach.

Bom, vamos explicar essa bagunça que eu fiz. O álbum “Plastic Beach” nasceu de um projeto inacabado da banda, no qual o nome era “Carousel”. Foi quando Damon Albarn (Um dos lideres da banda virtual), olhando para todo o plástico depositado na areia da praia, próxima a sua casa, surgiu a ideia de cria-lo

A banda Gorillaz sempre foi bastante eclética, e nesse álbum podemos ver muito bem, pois conta com a participação de vários artistas como Snoop Dogg, Gruff Rhys, De La Soul, Bobby Womack, Mos Def, Lou Reed, Mick Jones, Mark E. Smith, Paul Simonon, Bashy, Kano, Little Dragon, Brass Ensemble Hypnotic, sinfonia ViVA e A Orquestra Nacional Libanesa para Música Árabe Oriental.

Todas as faixas do álbum são fodásticas, porém as faixas “On Melancoly Hill”, com uma melodia gostosa, que nos trás tranquilidade e um toque de melancolia, e também a “Rhinestone Eyes”, que é simplesmente incrível. pois com uma letra inteligente a banda mostra o propósito do álbum, criticar a toda essa poluição em nossas praias, rios, e ar, causadas por nós, com nossos motores potentes, forte consumismo e industrias matando o oxigênio.  E podemos dar um destaque também para a música “Stylo”, que trás um clipe maneiro, que esta logo abaixo para vocês apreciarem.

                                    

E se acaso quiser ouvir todas, introduza o fone no PC, aumente o som e divirta-se com o álbum Plastic Beach.

Doce novembro, indie.

Ilha Indie #2

Bandas indies se destacam na agenda de shows internacionais deste mês, no Brasil.

Há alguns anos atrás o Brasil não existia no mapa das bandas de países de fora. Vez ou outra, uma banda “pica das galáxias” pousava em terras tupiniquins para um show grandioso. Bem no estilo cometa Harley, ou seja, quem viu, viu. Quem não viu, só verá daqui alguns anos.

Isso mudou, e muito.  A ponto do país abrigar festivais onde no line up constam bandas que apenas 300 pessoas conhecem, e olhe lá! Um fenômeno que cresce cada vez mais com festivais como Lollapalooza, Circuito Banco do Brasil, Popload Festival, entre outros. E não podemos deixar de lado o ânimo de bandas e músicos que decidem sair em turnês pelo Brasil. Como foi o caso do Placebo, Hugh Laurie, Franz Ferdinand, Sky Ferreira e outros mais indies que este ano estiveram perdidos por aqui.

Te conheço?

Ilha Indie #1

Se não achamos o desconhecido, ele nos acha. Principalmente quando o assunto é música. Ou vai me dizer que nunca ouviu aquele som esquisito, ritmo diferente, vozes que você nunca ouviu antes e instrumentos que você nem sabe o que são, tudo em uma música só? Você já deve ter ouvido algo do tipo, e alguma coisa ali te agradou. Certamente era uma música indie.

Indie mesmo é independente, livre de gravadora. É quando o artista está por conta de seu trabalho. É ele, sua música e seu talento. Na real, isso é o indie. Mas além de se referir a independência, tornou-se um estilo, onde o que predomina é a originalidade e o semi-anonimato .

Nesta coluna, do blog Senhor da Música, você, meu caro leitor, terá o prazer de se perder nesta ilha indie, onde descobrirá coisas que para muitos nem existem. Aqui apresentarei a você artistas, músicas, clipes, álbuns, shows, festivais, parcerias, projetos, covers e paródias tudo do mundo indie.

Caia na graça dessas pérolas incomuns que tiram a normalidade das músicas repetitivas do dia-a-dia e vamos rumo a essa expedição pelo desconhecido. De quebra, talvez tu acabe criando sua própria ilha, pois todo indie tem uma ilha pra chamar de sua.

Música é para vestir, sim!

Esse negócio de música é realmente foda né?

Não basta que um simples conjunto de ritmos e letras poéticas traduza o que estamos sentindo, música também dá graça à rotina, serve como antidepressivo, diverte, emociona, ensina e ainda por cima, é uma das melhores inspirações para compor um look, em minha humilde opinião.

Não é a toa que música e moda começam com a mesma letra.

Por isso jovens, é com muita euforia e estilo, que considero inaugurada a coluna Dressed on the Beat, que vai mostrar a pontinha do iceberg de cada estilo musical e seu respectivo modo de vestir . Quem sabe você não se inspira, se identifica, se estressa com a pessoa desinformada que vos fala... A opção é toda sua, entre e divirta-se!

E para deixar um perfume de mistério no ar, uma música para ouvir e (tentar) descobrir qual estilo o primeiro 'Dressed on the Beat' vai tratar!

All Star, cabelo bagunçado, roupas surradas...

Top7: Música é a alma do negócio

Que atire a primeira pedra quem nunca se pegou cantando aquele jingle viciante que dá toda a bossa no comercial de tevê. Imagina então, quando a trilha sonora da propaganda é uma música famosa, ou uma composição de um cantor conceituado, ou ainda, um resgate daqueles sucessos mais antigos?

É por isso que, nesta edição do Top7, vamos fazer você ansiar pelos “reclames do plim plim”, reunindo sete grandes sucessos da publicidade televisiva (atuais ou não), que possuem músicas incríveis para não deixar ninguém parado.